Parcerias comerciais, as joint ventures, são comuns nos países desenvolvidos, e entre empresas de todos os portes, e não somente entre as grandes. Como toda atividade empresarial tem riscos, mas pode trazer retornos significativos.
A joint venture é mutuamente vantajosa ao diminuir riscos associados à entrada em novos mercados, no investimento em P&D (pesquisa e desenvolvimento de novos produtos e processos), e quando há elevada, mas desconhecida, probabilidade de ameaças originadas por mudanças tecnológicas, regulatórias e de mercado.
A joint venture é especialmente positiva quando há semelhança em modelos de negócios das empresas que se aproximam, mas, por outro lado, há assimetria nos pontos fortes e fracos de cada uma. Por exemplo, se a empresa ABC tem máquinas modernas e fraca rede de distribuição, e a empresa XPTO tem ótima logística e distribuição, mas maquinário antiquado e ineficiente, pode ser útil a parceria comercial para crescer no mercado.
A joint venture algumas vezes acaba sendo um passo anterior a uma operação de M&A se efetivamente gerar resultados positivos.
Em muitas dessas situações poderá ser necessário fazer o valuation da operação nova, para que seja adotado critério racional de participação nos resultados financeiros, lucros e dividendos, entre as empresas participantes da joint venture. Exemplo: a empresa XYZ detém a tecnologia e a empresa INV tem os recursos financeiros. Quanto vale o todo ? Quanto valem as parcelas de cada uma ?
No Brasil ainda percebemos grande dificuldade na formação de joint ventures entre empresas PME. Possivelmente por fatores culturais, governança e gerenciais. Riscos existem nas parcerias comerciais, especialmente se uma das duas empresas é muito maior do que a outra. Mas, as ferramentas jurídicas adequadas ajudam a diminuir estes riscos, que vamos combinar, são da natureza dos negócios de modo geral.
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